QUE A PAZ CHOVA NO MUNDO

SoniaNogueira

Arte e Emoção Caminhando

Meu Diário
02/12/2009 16h23
*CULTURA E ARTE


                 Aqui é a UFC Universidade Federal do Ceará. Estivemos lá dia 28 de novembro de 2009. Um trabalho cultural promovido pelo BNB, Banco do Nordeste Brasileiro. Há uma programação diária efetuada por este banco de segunda a domingo. A arte reside lá, para crianças e adultos. Temos tudo gratuito: Filme de curta e longa metragem, sessão de contos, espetáculos, teatro, internet, passeio de trenzinho, contação de história, palestras, oficinas, musical, exposição de artes plásticas e caminhadas pelo centro histórico de Fortaleza.

Aqui nós estamos no projeto Percursos Urbanos/História/Patrimônio. Neste percurso o mediador, Pedro Salgueiro, contista e cronista, comentou a obra do escritor Moreira Campos, sua trajetória como escritor contista e professor da UFC.

Passamos pela sua primeira residência e enquanto o ônibus circulava pela cidade de Fortaleza, até chegarmos a última residência do escritor, que foi demolida e no local  o Shopping Benfica comprou e construiu um estacionamento de carros, Pedro falava da vida e obra do Moreira Campos. Um homem simples, culto, caseiro, catedrático em literatura. Li um conto dele e declamei poesia de sua autoria durante o percurso.

Na foto a reitoria da UFC que ele O Moreira Campos dizia  ser sua segunda morada e viveu mais tempo lá do que em sua residência.

 sonianogueira


Publicado por Sonia Nogueira em 02/12/2009 às 16h23
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01/12/2009 14h37
*CRÔNICA DE MIM

 
                *Crônica de Mim

Li o livro de uma amiga que foi homenageada no maior jornal de circulação da cidade. Era o aniversário de 53 anos de casada. Conheci-a por motivo de um convite da Sociedade de Assistência aos Cegos. Fiz poesia declamei para homenageá-la.

O livro fala da trajetória do amor dos dois. Desde que se conheceram dezesseis e dezenove anos. Conserva até hoje todas as cartas, num total de 256 mais ou menos. Uma boa parte está no livro e mostra a pureza de sentimentos. Ele um menino sério carrancudo, resquícios de uma educação rigorosa no seminário, sem grandes demonstrações de carinho, ela a doçura calcada numa criação bem projetada e de um amor que se enraizou ao longo dos anos.

Conclui que, quem sustenta o casamento é a mulher, se tiver amor e conclui mais ainda que eu nunca amei. Triste descoberta. Li não lembro onde, nem em qual época ou de qual autor, que há pessoas que nasceram para serem amadas outras para amar. Parece que nasci no primeiro bloco.

Como fui amada! Não houve cumplicidade o barco não remou estacionou e ainda está no cais o timoneiro de olhar distante, cabelos grisalhos reclamando o que nunca encontrou, cumplicidade.

Nada me envolveu nem chamou muito a atenção. Parecia uma passageira apressada com os livros debaixo das asas, com receio que caíssem o vento espalhasse e eu não pudesse mais reuni-los.

Duas paixões que enganou a mente. O coração acelerou, o olho brilhou, o pensamento maquiou a sena: o altar, filhos na escola, reunião, mercantil, passeios fim de semana, choro, hospital, noites mal dormidas. Nem terminou de pintar a tela jogou tudo pro alto, por nada. Faltou  amor.

Como amar? Nunca soube. ”Quantos não mais acreditam na existência do amor por nunca o terem sentido...Sim, quantos gostariam de amar mas não sabem amar...Nem quem...Nem como amar...(Roberto Romanelli Maia).
           Várias amigas casaram, sem amor. Por questões financeiras, posição social ou para não ficar pra titia, solteirona, coroa irritante, vitalina. Nenhum suportou o peso do outro. A cama era espinho farpado; a presença um iceberg na frente derretendo a cada gota gelando tudo formando erosão na alma. Tudo escuro, sem brilho, sem desejo sem a ânsia do beijo e do abraço a cada chegada e cada saída.

Amor não se compra. Se sente. Todo dia como uma planta. Rega, mima, dialoga, agradece, protege, elogia, cuida. Nunca deixa a raiz ficar sem o alimento necessário a vida. A água que nutre...

 

 

 

 

 


Publicado por Sonia Nogueira em 01/12/2009 às 14h37
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21/11/2009 17h36
*A ALMA HUMANA
        
               O Sofrimento Psíquico

Ontem assisti o VI Fórum de Ética dos Professores na Sociedade contemporânea. Os palestrantes foram: psicólogos, diretor do Instituto psiquiátrico Dr. Vandick Ponte, representante do Secretário de Educação do Estado, representante do Instituto de Previdência do Município.

Pela manhã houve a apresentação do coral de pacientes com transtorno psíquico leve, porém olhando na face de cada um percebe-se a angústia da mente a insegurança no olhar.

À tarde o tema foi o sofrimento psíquico, do professor na sala de aula, o estresse e as agressões sofridas por estes educadores vindos dos discentes.

A diretora apresentou dados estatísticos de como o ser humano, diante do estresse de cada dia adquire um quadro problemático com descontrole emocional. Atinge todas as classes sociais ou raça. Uma professora de formação em doutorado outra em mestrado deu depoimento mostrando que o peso dos acontecimentos a deixaram dentro deste quadro.

Depois de ouvir os palestrantes e alguns depoimentos, conclui e falei. Nada sabemos senhores da mente humana. Julgamos uma pessoa pelo seu comportamento e atitudes que muitas vezes se encontram por baixo de uma capa. É segredo de cada um. Está no controle emocional, no modo de pensar e agir e reagir. Vejo que a luta é bastante árdua com poucos resultados. O mesmo problema que acarreta o estresse a uns, noutros a reação serve de aprendizado e fortificação para outra etapa como auto defesa. Um questionário, uma entrevista psicológica pouco revela. A mente se defende nas respostas e dita apenas aquilo quer e acha necessário. Onde encontrar solução?

A estática apresentada foi gritante e cura lenta e desgastante.
Mente sã, corpo são. A cura depende mais si do que do outro. A mente é o carro chefe se descarrilar sai do trilho, voltar ao prumo é tarefa bastante difícil...Que máquina complexa...

sonianogueira

 

 

 

 


Publicado por Sonia Nogueira em 21/11/2009 às 17h36
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16/11/2009 20h55
*A IMPORTÃNCIA DE NÓS
            

             * A Importância de Nós

Cada pessoa tem seu valor, em qualquer profissão que excute. Exceto os habitantes deste planeta que ficam à margem do progresso, do bem, da construção do seu país.

Segundo a Bíblia, o maior contador de história da humanidade, o primeiro a ser impresso, o mais vendido, cita: todas as pessoas são iguais perante Deus. Baseado, creio eu, neste princípio sábio, as leis também registraram nos seus artigos. Todos são iguais perante a lei.

Mas sabemos que as classes sociais se dividem, segundo os hindus em castas. Quando analisamos outras nações na divisão em sociedade vemos a mesma classificação. Alta, média alta, média baixa, pobre, paupérrima. Embora com outras palavras.

Nunca vemos o reconhecimento a um pedreiro ou servente pelo grande prédio construído por mãos hábeis e artesanais. Fica a placa homenageando o engenheiro, o arquiteto, o governador em exercício. Para não citar outros profissionais essenciais do anonimato.

Certa vez fui a uma fábrica comprar umas bonecas para a festa das crianças na da minha escola. Tinha um outdoor. “Agradecemos o sucesso desta fábrica ao desempenho laborioso e honesto dos funcionários desta empresa”. Quando entrei elogiei o feito. Nunca vira tão merecida homenagem. Talvez fosse até uma falácia do patrão como incentivo. Mas a intenção mereceu elogio.

Mesmo dentro da mesma classe social há um jogo de interesses. Entra aí então os destacados na sociedade ou cultural ou financeira. Alguém é de valia para outros destaques então escolhamos este, aquele que fique na clandestinidade.

Vi este fato esta semana. Os valores só são reconhecidos se trouxer status para o outro. E por debaixo do pano a sujeira nunca chega às mãos da lavadeira. Todos os meios são uados para puxar o tapete do outro, mesmo que haja valores a vista.

É assim o mundo, uma corrida de interesses, o dinheiro em primeiro lugar o status em segundo o resto que se dane. E daí a força é de quem tem, não de quem quer.

O SER fica apenas na visão Divina o TER na força do poder

 sonianogueiara

 

 

 


Publicado por Sonia Nogueira em 16/11/2009 às 20h55
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08/11/2009 14h01
*O VAZIO DOS BARES
 
              O vazio dos Bares

Muita cerveja, música, descontração e coração vazio nos restaurantes. É esta visão que sempre tenho quando chego a um restaurante. Fui convidada por colega para o aniversário de um restaurante que existe há 47 anos. Passou de pai para filho. Havia a oferta de uma feijoada pelo proprietário.

Alguns casais acompanhados. Outros, homens e mulheres, a maioria, com amigos. E com o pensamento em forma de indagação fiquei analisando.  Por que os homens deixam as mulheres em casa? E logo veio e resposta. Para encher a cabeça de alguma bebida, não escutar o lamuriar da companheira ou encontrar alguma aventura de uma noitada sem nenhum compromisso. Ou preencher alguma lacuna...

A colega conhecia uma boa percentagem deles, devido o longo tempo de frequência no local. São sempre as mesmas pessoas, poucas diferentes e tornam- se desconhecidos sem vínculos de grande amizade. Ficou me apresentando bem discreta: aqueles separados, outros desquitados, viúvos ou casados e a mulher sabe Deus onde anda.

As mulheres por sua vez quando não suportam o peso da solidão, o descaso dos maridos, então passam a sair com as migas. Ambos podem interessar-se, por alguém é o lógico, o óbvio. A previsão dos desentendimentos e a separação vão aos poucos enlanguescendo, e, o até que a morte os separe passa a ser, até que a paciência, a solidão, o desinteresse os separem.

As músicas passaram por um rodízio, para agradar gregos e troianos. Primeiro as dos anos 60, em seguida Valdick Soriano, chamada de brega, porém carrega uma bagagem de palavras de amor que satisfazem por inteiro a dor de cotovelo dos amores perdidos ou os que nunca vierem. Depois músicas carnavalescas que acelerou os convivas, metade dos presentes se levantaram para balançar o corpo, depois música lenta para acalmar os ânimos.

 Fui para atender ao pedido da colega. Mas os bares pouco me interessam. Sai e fui para o Templo da Poesia. Cantinho de amizade e arte cultural. Poemas, músicas, exposição de livros, organizado por Nildes Alencar e um grupo de amigos. A tranquilidade reinou no local. O sentimento poético com o recitar de poemas, o sentimento em cada palavra derramando gotas de criatividade em cada estrofe, baniu da mente o episódio anterior. O coquetel oferecido estava longe do álcool, apenas refrigerante, biscoitos, bolos, sanduiches caseiros enfeitava a mesa.

Conclui que os dois trazem o mesmo efeito. São irmãos gêmeos do infortúnio. Enquanto o álcool é motivo para disfarçar o sucumbir das mágoas do coração, o poeta despeja suas angústias e dores na palavra poética, sem o prejuízo de uma cirrose ou um desequilíbrio emocional, próprio de um cérebro embriagado.

É assim o lazer. Cada um com seu estilo e gosto. Bares, praias, recolhimento espiritual, pousadas, passeios a outras cidades ou países. Mas a cabeça acompanha o corpo que se diverte, mas quando voltam ao convívio familiar só estão completos quando a mente está em paz, a saúde em vigor, a união respirando ordem e duas almas se encontrem no mesmo duo, o amor.

 sonianogueira

 

 

 


Publicado por Sonia Nogueira em 08/11/2009 às 14h01
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