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25/03/2010 20h46
*A INFELICIDADE
A Infelicidade
Qual a percentagem de pessoas felizes ou infelizes neste planeta terra? Impossível, visto que não há felicidade total, ou infelicidade constante. Entre uma e outra encontramos momentos, ás vezes, maior ou menor, de pessoas que carregam estes dois sentimentos. Diz a sabedoria popular, que não existe felicidade total, e sim, apenas momentos felizes e que a infelicidade abrange uma maior escala na estatística social e familiar.
Quem quer ser feliz? Ora, ora, todos, sem exceção. Mas, mesmo sem conhecer a intimidade de todos os lares, conclui que a infelicidade é surpreendentemente grande. Com as pessoas, as quais eu tenho contato direto, ou pessoas mais distante, no trabalho, nos grupos que frequento, nos noticiários, no divã dos analistas, este abstrato ronda diariamente, sem pedir licença, se aloja, enraíza e dá um trabalho extraordinário para sair da cabeça.
Sim é a cabeça o alojador de todas as emoções, mesmo que o sistema nervoso seja o condutor desta façanha. A cabeça é a chefe, a administradora, a comandante. Às suas ordens, todas as ações se desencadeiam e todo o resto, corpo, saúde, desespero, angústia se instalam tornando as pessoas infelizes.
Os motivos? Há centenas: desemprego e falta de moradia, alimentação deficiente, casamentos fracassados, escolhas erradas, desvio de conduta, filhos problemáticos, doenças... Chiii... Parei. Parece que as pessoas foram feitas para brigar: Briga pai, mãe, filho, amigos, vizinhos, grupos sociais, no clube, futebol, igreja, lazer, crianças, patrão, trabalhador, políticos uai se esmurram, bala daqui dacolá, policiais se matam...
Santo Deus! O que falta? Educação familiar, políticas educacionais com profissionais qualificados para ensinar educação, ética, respeito, obediência, disciplina, valores e caráter, dignidade humana e amor.
Há, cheguei à cura certa. Falta amor na humanidade. Falta Deus no coração. Compromisso e respeito a si e aos outros, igualdade de direitos e deveres em todas as classes sociais. Sim, temos diferenças: profissões diferentes modos de vida diferente, educação diferente. Cada grupo com um espaço diferente, mas sabemos que ninguém vive sem o outro. O rico não sobreviveria, nem faria fortuna sem a mão do trabalhador e este sem o salário para seu sustento.
Nem o corpo sem a cabeça, isto é, a mente, ou alma, raciocínio, intelecto... Ah! E as guerras! Que coisa mais milenar, ridícula, medíocre, do que gastar fortunas com homens para mandar matar o irmão, que nem conhece, por terras, petróleo, religião, poder.
Gastassem fortunas com educação, moradia alimento, saúde, mente sadia, aí o mundo seria o paraíso prometido a Adão e Eva. Adão é a linhagem de todos os homens rudes e Eva todas as mulheres “fúteis”.
Aliás, a humanidade toda se perde mais em futilidades que em benefícios para si próprio. O ódio e a vingança superam o amor e o perdão.
A inveja? Ah, Quem puxa o tapete do outro certamente cairá junto, ou noutro momento... Quem dá a mão sobe em igualdade, junto ao outro, com certeza.
Louvo aos que lutam pela paz mundial e familiar e valores fraternos entre os homens de boa vontade.
Amém.
SoniaNogueira
Publicado por Sonia Nogueira em 25/03/2010 às 20h46
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18/03/2010 17h36
*TEMPLO DA POESIA
Roda de Leitura, no Templo da Poesia
O Templo da Poesia foi inaugurado no dia 04 de abril de 2009. Acontece sempre no primeiro e terceiro sábado de cada mês. É o encontro de pessoas que gostam de literatura. Um chá compartilhado com leitura de poesia, boa música, conhecimento de novos amigos. É a arte poética falando alto para não calar a voz nas páginas amareladas dos livros, arquivados nas prateleiras, e na obscuridade da mente.
Há também uma “Roda de Leitura”, na primeira quinta-feira de cada mês, que é um momento poético, organizado pelo poeta e escritor Cesar e sua mulher Nilze Costa e Silva, escritora, poetisa, contista e romancista.
Eles escolhem um escritor brasileiro ou um cearense, para apresentar seu trabalho literário. É feita a apresentação de uma breve biografia do autor. Em seguida há distribuição entre os participantes das poesias do referido autor, para uma leitura. O autor fala um pouco sobre seu trabalho literário e o grupo interage com perguntas e uma produtiva conversação sobre a arte literária, sem esquecer o chá da tarde.
No dia 13 de março fui à convidada, para a roda de leitura. A Nilze
fez uma apresentação tão linda do meu livro “Eu Poesia contos e Crônicas” que tive vontade de comprá-lo, rsrsr. Apresentou as antologias que participei e o livro infantil, No “Reino de Sininho”.
Poucos compareceram. Faltou-me agora o nome dos participantes, mas, o médico e escritor Maurício, como frequentador assíduo, não falhou com sua presença.
Grata a todos que compareceram
Sonia Nogueira
Publicado por Sonia Nogueira em 18/03/2010 às 17h36
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13/03/2010 17h01
*GRUPO CHOCALHO
Semana da Poesia
A Primeira Semana da Poesia, do ano 2010, de 08 à 14 de março, organizada pelo professor e escritor, Auriberto Cavalcante, coordenador
do Grupo Chocalho. Todo empenho vem demonstrando o apoio deste poeta na literatura cearense.
O chocalho, símbolo do grupo, badalou anunciando a abertura oficial do programa, por Auriberto Cavalcante.
Dia 08 de março, Dia internacional da Mulher, nos reunimos na casa de Juvenal Galeno, para abertura do programa. Depois de servido um café houve entrega de diplomas a “Mulher Poesia”, algumas não compareceram por motivo de força maiores.
Foram relembrados os 100 anos de Raquel de Queiroz, cearense de Quixadá, e, 250 anos de Bárbara de Alencar, heroína brasileira, nascida em Pernambuco e avó do grande escrito José de Alencar.
Dentre algumas falas recitei um poema sobre o Dia Internacional da Mulher.
Recital poético, dia 13 de março sábado, às 10h00min, local Titanzinho. Praia de Iracema, 16h00min concentração no Aterro e caminhada até a Ponte dos Ingleses, com recital ao por do sol. Domingo, retiro poético na casa José de Alencar de 10h00min às 13h00min.
" DÊ UMA POESIA PARA QUEM VOCÊ AMA "
mensagem de Auriberto Cavalcante
* Chovendo
Chove na calçada é madrugada
Murmura a ventania soa o eco
E junto à emoção calo desperto
Aconchegando amor na alvorada
Nas gotas a canção faz melodia
O corpo no silêncio é poesia
O pensamento voa em anistia
Liberta emoção palavras dançam
E dançam tão somente na neblina
Milhões de pensamentos, e capina
Lembranças das horas matutinas
O sono foi seguindo devagar
Os dois, sono e chuva, a divagar
Uniram meu sonhar ao teu luar
SoniaNogueira
Publicado por Sonia Nogueira em 13/03/2010 às 17h01
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07/03/2010 22h36
* A PALESTRANTE
A Palestrante
Ontem, dia 06/03/2010, assisti a uma palestra com a jornalista e professora Adísia Sá, no Shopping Benfica. Compareceram mais ou menos umas cento e cinquenta pessoas.
Não a conhecia pessoalmente, apenas ouvia sua voz pela rádio. Sempre ouvia com uma voz de rigor, autoritária e aquele tipo de pessoa que costumamos dizer “não tem papa na língua”. As respostas chegavam de imediato sem precisar pensar muito.
Pessoalmente a imagem é outra. Uma mulher baixa, com oitenta anos, culta, inteligente e simpática, segura, sábia, próprio dos que estão sempre com o livro nas mãos e a força da idade que lhe arrecada diariamente acúmulo de experiência de vida.
A palestra tratava de três mulheres no divâ de Freud, segundo sua visão fictícia. Capitu, de Machado de Assis; Ema Bovary, de Gustavo Flaubert; e Ana Karenina, de Tolstói. Ao terminar a palestra disse umas piadas muito engraçadas, rimos muito.
Levantei-me, fiz elogios, e, ela toda engraçada: Diz mais rsrs. Ofereci um poema sobre o Dia Internacional da Mulher, pedi que ela lesse, mas ela disse que eu declamasse e passou a dar autógrafos no livro.
* Dia Internacional da Mulher
08 de março
Quando acordei estava na calçada
Correntes quebradas livre a mente
Nas mãos nem a vanguarda atiçada
Vedava estradas, grandes afluentes
Nós as mulheres...
Olhando distante, porta aberta
A prole minguando, decaía!
Longe do fogão, a vida desperta
No livro, a força em alforria
Nós as mulheres...
Abrindo a cortina a peça bramia
Entre gritos e aplausos que vem
No peito agonia a fera rugia
Baixou o cio do comando aquém
Nós as mulheres
Galgando degrau de noite ou dia
Não só a professorinha delicada
A advogada nas leis que, ousadia
Na astronauta, a imensidão assedia
Nós as mulheres
Executiva, lixeira, e guerreira
Militar, médica, e poetisa
Até mecânica ou ferreira
Pinta a tela, baila, e profetisa
Nós as mulheres
Choramos, sorrimos, reivindicamos
Abraçamos nossos ideais, lema
O sonho? Ah, viaja e encontramos
No poetar as estrelas um poema
No real pé no chão sem dilema
Nós as mulheres
Não apagamos a essência mulher
Mãe dedicada, amante, companheira
Unindo alegria sem a lágrima abster
Ousamos, levamos além, a bandeira
Da paz, sem guerra além fronteira
Nós as mulheres...
Estamos aqui
SoniaNogueira
Publicado por Sonia Nogueira em 07/03/2010 às 22h36
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17/02/2010 19h15
*AMIGOS
Amigos
São tão necessários, e tão poucos que precisamos peneirar para conseguirmos chamá-los/las de amigos/as. Amigo/a verdadeiro/a é aquela pessoa que confiamos, entregamos nossa alma, nossos problemas, como um confessor.. Problemas estes que muitas vezes não ousamos nos dispor, por falta de compreensão, apoio, segurança.
A confiança depositada noutra pessoa é demonstração de firmeza que ela nos demonstrou durante todo o processo na entrega de suas palavras e ações.
A amiga/o protege, eleva, cultiva auto-estima, parabeniza, no pequeno ou grande sucesso, está sempre presente na alegria na tristeza é um bom ouvinte.
Mas percebo que neste mundo acelerado de mudanças constantes o individualismo se apodera cada dia mais das pessoas. Há algo em troca, recompensa ou destaque em promoção para que se façam amigos. O Destaque do outro incomoda, a felicidade causa inveja, no insucesso o outro se vangloria.
Assisto tanta pequenez em certas atitudes que realmente me incomoda. As pessoas parecem que não se sentem bem em elogiar, reconhecer no outro algo de grandioso nas pequeninas coisas.
É tão fácil um sorriso, um aplauso, um elogio, uma amizade sincera, duradoura. Diz-se que o homem é um animal politicamente sociável e não gosta de estar só. A companhia do outro é sempre necessária e essencial. Porém estou concluindo que ás vezes o homem é um animal anti-social que se dar melhor consigo mesmo em vez de procurar a conivência do outro. Há tantos desentendimentos em família e nos grupos que me impressiona tal comportamento.
O eu toma espaço na nossa mente o outro somente se trouxer vantagens.
Amigos verdadeiros estão em extinção. Tenho muitos conhecidos e poucos amigos. Quero aumentar minha quota, rsrsrs
SoniaNogueira
Publicado por Sonia Nogueira em 17/02/2010 às 19h15
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