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26/08/2011 16h39
*HOMENAGEM
* Homenagem
Dia 23 de agosto aniversário dos 38 anos do colégio Quintino Cunha. Meu primeiro local de trabalho com a profissão de educador. Muito jovem ainda cursando o pedagógico dava aula fardada. Dali saía para concluir o curso.
Foram momentos de expectativa, da teoria para a prática pedagógica. Professores deixaram lembranças de forte amizade. Tinha controle de turma e sabia conquistar meus alunos. Ao me encontrar com eles a palavra de carinho e elogios pelos anos que convivemos me deixa vaidosa.
Fui homenageada com certificado de Reconhecimento. Os professores são outros, alunos filhos dos meus alunos. Algumas colegas da minha turma foram convocadas e também receberam homenagem.
Fiquei grata e feliz pelo reconhecimento do meu trabalho educacional, retorno ao local de trabalho, abraço aos antigos amigos.
A luta continua colégio, Quintino Cunha, e sua história, em cada turma, que conclui o curso, deixa o educador levando consigo a missão do dever cumprido, do aprendizado.
Educar para a vida e pela vida.
Obrigada a todos, direção , alunos, educdoeres.
Publicado por Sonia Nogueira em 26/08/2011 às 16h39
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09/07/2011 18h41
*FESTA JUNINA
*Festa Junina
No dia 30 junho o Instituto dos Cegos, em Fortaleza, apresentou a quadrilha com os deficientes visuais e não deficientes. O tema deste ano foi “Recicrar para miorá”. A música versava sobre a reciclagem, cantada por todos com muita euforia.
Todos os anos há um tema diferente. O pátio do Instituto recebe muitas pessoas para assistir os festejos. Não faltaram as tradicionais barracas com os produtos tópicos dos festejos juninos: pé-de-moleque, tapioca, bolo de milho, pipoca, tapioca, aluá. Brinquedos com jogos de rede, tiro ao alvo no cesto. A criançada se divertia e ganhava prêmios.
A TV filmou o evento, os componentes da quadrilha estavam entusiasmados, A festa entre os deficientes tem grande significado por poderem participar deste momento folclórico anual com boa presença pela população do bairro na Bezerra de Menezes.
A presidente do Instituto Josélia Almeida, esposa do saudoso Dr. Valdo Pessoa Almeida fica em contato constante com os participantes de maneira acolhedora, recebendo a todos com seu sorriso de boa anfitriã.
Parabéns ao Instituto pela criatividade que inova cada ano na apresentação.
Sonia Nogueira
Publicado por Sonia Nogueira em 09/07/2011 às 18h41
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05/06/2011 10h50
*A DOR DA PARTIDA
A Dor da Partida
Há partidas e partidas. Pai que abandona filhos, mãe que abandona filhos, filhos que abandonam o lar, separação de grandes “amores” , grandes amores nunca se separam, contornam situações, encontram meios de solucionar problemas, reconstroem o amor.
Em certa ocasião estava eu na morada eterna dor mortais e numa laje os dizeres. “Aqui jaz uma mulher que destruiu toda sua família em vida”. Foi partida necessária que trouxe a paz na família e outras tantas partidas entre casais e familiares que a ausência se torna solução e a saudade desconhece esta palavra tão doida.
Mas quando alguém que amamos parte para outra dimensão que não sabemos onde, porque e para que veio a dor é tanta que o mundo perde o colorido, a fé em Deus fica abalada, os médicos são vistos como simples mortais incompetentes não conhecedores da cura humana, nós servimos apenas de cobaia para experiências, se dar certo é o herói da cura caso contrário é um incompetente da vida humana.
Num texto anterior falei da luta do meu irmão com uma cirurgia de alto risco e a vida venceu. 15 dias na UTI, 16 no isolamento com a família. Voltou ao lar era tanta felicidade e sorriso que a gratidão a Deus era constante. Vinte dias apenas, andando almoçando a mesa. Por uma simples tonteira volta a outro hospital de menor porte e numa semana a vida se extinguiu feito um relâmpago inesperado.
Dor e surpresa abalaram toda família. Provar o que? Acusar quem diante da incapacidade que o ser humano tem para salvar vidas diante da complexidade de organismos iguais e reações diferentes? Muitas vazes, o organismo não reagiu ao tratamento outras vezes é descuido médico mesmo, levando em banho-maria sem profunda investigação, consultado outros médicos, trocando ideias ou a medicação, estudando cada caso. Nem a família ouve com atenção por que se acham o conhecedor da cura. Sabem muito pouco e só acertam doenças simples.
A saudade é tanta, mas estamos tentando colorir a vida novamente sem apagar da lembrança o homem bom que passou 70 anos aqui, neste planeta, com dignidade, respeito e amor pela família, herança que não se apaga.
Saudade meu querido e amado irmão.
SoniaNogueira
Publicado por Sonia Nogueira em 05/06/2011 às 10h50
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20/04/2011 22h44
*PÁSCOA
Páscoa
Páscoa significa passagem, agradecimento, mudança. Na antiguidade, esta passagem comemorava o fim do inverno e o início da primavera. Porém, para os judeus, era a comemoração da saída do povo para o Egito, 1700 a.C. devido a um chamado de Deus para abandonar o politeísmo e criar o monoteísmo, um Deus único com a promessa de enviar o Messias para unir os povos de Israel.
Os cristãos comemoram esta data da Semana Santa sem obedecer aos princípios básicos do cristianismo. Excetuando os bons, as estatísticas mostram que a percentagem de mortes por acidente e alcoolismo é maior do que no carnaval.
Vivemos num mundo de mudanças constantes. A evolução do homem, de forma contínua, vem ganhando espaço em cada geração de maneira inesperada, mudanças estas que abrange todos os setores quer sejam sociais, comportamentais ou culturais.
Mas a mudança que esperamos na Semana Santa é a mudança espiritual, a renovação dos nossos atos, a passagem de uma vida de sofrimento e angústia para a promessa de penitência diante do Criador.
Como queremos obter da vida tudo de bom, ter felicidade e recompensas quando a nossa dívida para o outro é falha, a fraternidade não alcança o que a literatura bíblica nos ordena: amai uns aos outros como irmãos.
Onde está o verdadeiro irmão que tudo faz ou nada faz ao seu próximo. Mata rouba, espanca, mente, usa a corrupção, a inveja e faz da vida batalha e guerras constantes?
O mundo atravessa transformações rápidas e com maior rapidez, a bondade se digladia com maldade.
Nesta páscoa façamos da fuga do Egito, sem os quarenta anos de peregrinação, mas com a rapidez que o mudo necessita, o retorno a cidade de Canaã, isto é, nosso interior, com a vitória da ultrapassagem do deserto erguendo a bandeira da paz, oferecendo a mão, o abraço, o amor e o poder do perdão.
Feliz Páscoa a todos.
Sonia Nogueira
Publicado por Sonia Nogueira em 20/04/2011 às 22h44
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03/04/2011 15h33
*A POESIA
A Poesia
A boa poesia é aquela que o leitor se identifica com o pensamento do autor. Independente de período, época ou estilo. A palavra em união com o pensamento manda a mensagem que o sentimento dita. Quanto mais simples mais bela, sem garimpar no dicionário palavras bonitas, não usuais, na nossa linguagem.
Quer seja de estilo moderno ou o clássico soneto, por exemplo, inventado por Píer della Vigna ou Giacomo de Lentino, sicilianos, século XII, com critérios de rima, ritmo, métrica e a tônica aplicada no lugar certo os chamados sonetos perfeitos. Eu faço sonetos, tenho mais de 1.000, e são imperfeitos, uso rima e ritmo, sem me preocupar muito com a métrica, porque gosto assim.
Petrarca, século XII aperfeiçoou o soneto em quatorze versos, dois quartetos e dois tercetos; o soneto petrarquiano; Shakespeare fazia com três quadras e dois tercetos; o soneto shakespereano, Fernando Pessoa juntava os quatorzes verso numa só estrofe; os sonetos terçados de Machado de Assis com apenas duas rimas. Vemos então que os critérios não estacionam no tempo, porque as criações obedecem à invenção de cada pessoa.
E os repentistas cordelistas, interioranos, pessoas ás vezes analfabetas, ou semi-analfabetas, basta apresentar o mote, in loco, o poema nasce rimado, com a rapidez que a mente dita, longe da concentração peregrina dos que freqüentaram os bancos acadêmicos. É arte e poesia.
Depois que a poesia atravessou o período Barroco, Arcadismo, Romantismo, Realismo, Naturalismo, Parnasianismo, Simbolismo, Modernismo Neo-Realismo, o estilo voou modernizado e deu asas a criação poética sem critérios.
Não podemos dizer qual a melhor poesia e como fazer poesia, A poesia é arte, criação; a obra é o poema, o poeta o artífice o que cria. Escrevamos poemas com a simplicidade do pensar e a emoção do momento. Quem julga o poema é o leitor de acordo com suas preferências. E como temos preferências e gostos variados é isso que faz a diferença.
Quanto à visão literária sobre a boa poesia, a literatura cria argumentos que estão aquém do conhecimento de quem cursou outros meios de conhecimento. A visão de cada estudo interpreta a luz do seu conhecimento. Quando lemos poemas belíssimos de escritores clássicos, sem o conhecimento literário dos nossos dias, chego a pensar na angústia e necessidade que o poeta sentia em fomentar a palavra e gritar baixinho no papel seu eco de amor ou registrar o momento histórico de sua época.
A beleza da poesia está na mente de quem ler.
Sonia Nogueira
Um site de Portugal
http://www.worldartfriends.com/pt/user/6093/posts
Publicado por Sonia Nogueira em 03/04/2011 às 15h33
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