QUE A PAZ CHOVA NO MUNDO
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>PESCADOR DE MIM*
O mar imensidão dos meus desejos
Oferta o sal tempero da vivacidade
Em excesso retalha a carne prevejo
Na escassez declínio privacidade
Lancei a isca à bóia flutuou inválida
Olhai o temporal vindo rápido opaco
Refugiei-me nas encostas olhar vago
O redemoinho afunilou vaguei impávida
O cardume está no alto e no abismo
Na palavra se faz surdo à chamada
Na multidão a pesca recusa desviada
Para não ouvir do pescador idealismo
Eu pecadora e pescadora invariável
Engulo o sal da terra como alimento
Pesco no meu abismo fico domável
Mas na pescaria às vezes é tormento
Mote do Fórum do RL
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 18/01/2008
Alterado em 19/01/2008
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