*NESTE MOMENTO
Neste momento que aqui estamos, com a caneta na mão (mouse) o papel a nossa frente (tela) com as cores e matizes que desejamos criamos, sentimos, divulgamos nossas idéias, as mais variadas possíveis ao alcance da nossa imaginação, é a vida literária clássica ou popular.
Não importa se em prosa ou em versos rima rica, pobre ou preciosa; emparelhadas, alternadas, entrelaçadas, internas, encadeadas, misturadas, perfeitas ou imperfeitas, métricas incompletas, ritmo irregular, versos brancos ou as poesias livres, modernas. Não importa que sejam bobas, como muitas a chamam, eu classifico-as de simples. É a nossa criação nosso momento poético, um exercício para a mente, a explosão das nossas idéias, que semeiam estas páginas até aonde a vontade e a inspiração nos permitir.
Quero chegar a minha velhice de cabelos brancos rabiscando estas telas e comentar com minhas amigas anciãs: Foi uma etapa boa na minha vida. Éramos poetas e poetisas inéditos. Parideiras de primeira categoria, úteros férteis recebíamos o sêmen (mote) diário que fecundava cada rebento com garra e talento variados, cada qual a seu estilo e gosto. Alguns pequeninos que ao lê-los comentava cá com meus botões; Que coisinha mais bem pensada e graciosa, outros mais profundos, reais, fantasiosos, ou introspectivos, navegando sobre o mote e remado de acordo com a imaginação, ao bel prazer. Foi e é a nossa obra, simples ou não.
Mesmo porque, o que é encanto aos olhos de um, para outros o mesmo texto nada revela do encanto poético esperado, são gostos distintos.
Até um texto meu, em forma de cubismo que o classifiquei como o meu melhor trabalho de feiúra e simplicidade, ri pra valer e ainda hoje rio da fealdade da foto. O poeta Eloy Fonseca até citou esta frase:
Feia de rir (estou a gargalhar). Porém muito bonita. Parabéns!!!!!!!!!
Continuemos com a nossa criatividade, são filhos de várias cores e personalidades diferentes e amadas com o mesmo coração de Mãe ou Pai...
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 16/01/2008
Alterado em 22/04/2023