>AS FACES DA CARA*
O “cara” é o tal me fascina
Todo prosa seu olhar mendiga
Quer resposta ao que se destina
Todo sorriso cheio de mandinga
Mas é “cara” de pau, sem licença
Avança o sinal sem medo de multa
Puxa a cadeira o tempo que vença
Vassoura na porta, pedindo desculpa
Que “cara” mais linda eu vi
Parece uma escultura encantada
Fala pra conferir se és estátua!
Ou a natureza projetou enganada
Se quiseres, sou tua “cara” metade
Embalo-te nos sonhos fantasias
Faço poemas todas as tardes
A noite uma canção toda alforria
A oferta é muito “cara” creia
Minhas palavras são de ouro
Não desbotam vive anseia
Por amor puro é só tesouro.
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 16/01/2008