>FALANDO AO VENTO*
No alpendre a descansar
Calmo sertão enluarado
Declino-me e pensar
Nos momentos passados
O vento passando suave
No rosto leve carícia
Indaguei do vento, da ave
Dois vôos unidos, delícia.
Traz-me notícias rápidas
Das chuvas que sumiram
As árvores secas estáticas
Não dão abrigo partiram
Da tua força gigante
Destrói vidas e cidades
É a natureza gritando
Oh! Homem sou a verdade
Onde está a insensatez
A espécie em preservação
O vento na sua mudez
Conscientiza a missão
Deixas saudades assim
Num coração sofredor?
Na aragem sopras enfim
Boas lembranças de amor
Vi um navio partindo
Tua força manobrando
Se voltares, vivo pedindo
Alvíssaras, alto vibrando
Mote do Fórum do RL
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 31/12/2007