*QUANDO O SILÊNCIO FALA
A voz emudece o olhar se conflita
Cobre o silêncio, miragem encanto
O tempo para, a mente profetisa
Mãos cartomantes, sonho, riso, pranto
O ponteiro não cala, olha a agonia
Espera adormece, o dia apaga a luz
Rosnando avião, que rompe a magia
Varrendo a emoção tormento e cruz
Nenhum sinal, à hora primaveril
Somente o som das folhas pernoitando
Silêncio ali nas noites afoitando
Porta está aberta, trinco sem a chave
A dobradiça velha range em nave
Nem palavra muda veio como ardil