>DESTINO INCERTO*
Viajo ao leu destino incerto
Deixo as lágrimas carrego saudade
Em campo aberto coração deserto
Abro ao espaço o abraço em lealdade
Meu pranto secou ao relento
A dor desistiu sumiu na esquina
Salpicou ao ocaso, feito neblina
Pulou na calçada, cresceu a menina
A vida entre rimas vazios espaços
Nas notas quedavam o Dó destronou
O Mi sem migalhas sumiu deslizou
O Ré retornou o Si simulou
O Fá faminto de amor sucumbiu
O Sol radiou Lá adiante avistou
A palavra plantada nos versos surgiu
Abraçou a vida poetando o amor
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 13/12/2007