>NO PRECIPÍCIO DA PAIXÃO*
No precipício da paixão soltei arraia
Fui ao teu encontro em furacão
Arrebatei no espaço em plena praia
O papel que esvoaçaste foi ao chão
Sem temer abri os versos lá escritos
Salva-me e me confisca chega cá
Nem repensei voei tempo prescrito
Sob teus braços apascentando o verbo amar
No infinito, no Céu, não há limite
Cada pedaço conquistado amor intenso
Cada gota orvalhada constrói portento
Nas tempestades a bonança surge quite
Devora o mal no bem já vem convite
Pra saciar todos os sonhos q/nos permite
Permita que o amor te faça plena,
Pois nele com certeza uma resposta
A mesa que se farta sendo posta
Em divindade, amada, já se acena.
Amor não é pecado, nem faz cena
Resiste à tempestade costa a costa
Na sede tão gostosa quando exposta
O mundo em fantasia traz a trena
E mede o desmedido sentimento
Que chega ao infinito num momento
Perfaz todo o prefácio da existência.
Amar é ser gentil enquanto rude
Amei em minha vida mais que pude
Amor jamais conflita com decência...
SOGUEIRA
Marcos Loures
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 27/11/2007