>NAS REMINISCÊNECIAS*
Na memória a infância solitária
O colo materno vontade necessária
Algo incompleto deixava espaço
O vácuo, o vazio consolo grato
Criei meu mundo adolescente em cor
Plantei uma roseira não colhi a flor
Entraram sorrateiramente? Não
Olho no olho arrancaram com a mão
Não quebraram a haste criou raiz
Fortificou ergueu-se impetuosa, atriz
Representou serenidade segurança
Multiplica a alegria espalha bonança
Na caminhada, ventos fortes sopraram
A luz sempre acesa, as noites ruíram
O candelabro sempre ali de prontidão
Como sustentáculo ao amor proteção
Pra ofertar? Tesouros sem ornatos
Só meu sorriso franco sempre nato
Amor sobrando sentimento guardado
A matéria esta é lixo pra terra legado
Mote do Fórum do RL
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 21/11/2007
Alterado em 21/11/2007