*BRASIL E LÍBANO
Brasil e Líbano em sua Cultura
Sonia Nogueira - coaltora
A República Libanesa é localizada na extremidade do Mar Mediterrâneo, na Ásia Ocidental, e faz ligação com a Europa. Sua capital é Beirute, a moeda é a Libra libanesa. Em 1919 sua população era de 6,856 milhões de habitantes.
A população libanesa, no Brasil, é maior do que a população do Líbano, em sua maioria são descendentes, quase 10 milhões. Um país se forma com a junção de outros povos, que migram por motivo de guerras, a procura de empregos, desavenças políticas etc. O contato entre os dois países se deu desde 1880, formados por migrantes cristãos. No entanto, após a independência do Líbano em 1945 as relações diplomáticas se estabeleceram entre os dois países. Durante a Guerra Civil Libanesa em 1975 uma grande contingência de imigrantes libaneses chegou ao Brasil, em grande parte por mulçumanos.
A influência de outros povos, em qualquer país acarreta valores adquiridos ou perdidos ao longo dos anos. Paciência, abnegação, e, aceitação são fatores que ambos se adequam, nesse entrosamento haverá adaptação de costumes, alimentação, clima, vestimentas, língua. A influência dos árabes foi transformadora. No legado árabe houve o invento do papel, a Física e Química, a Medicina, Astronomia e Alquimia, a numeração, a Matemática.
Usamos palavras portuguesas de origem árabe, arroz, algodão, girafa, divã, acelga, alfazema, javali, azul, álgebra, alfaiate, alambique, damasco, tamarindo, limão, café, azeitona, berinjela. Esses legados se estenderam em nossa sociedade de forma lenta com a troca de hábitos e costumes e na inclusão constante de vários povos.
Na comida a base dos pratos foram os cereais e legumes utilizados de modo variado na preparação, empregando iogurtes, queijos, pepinos, beringelas, ervilhas, nozes, tomates: semente, em pasta ou em azeite.
Foram também herança deles, para a higiene pessoal, o sabonete, o shampoo. Eles foram também responsáveis pela criação de hospitais públicos, e vejam bem, o primeiro homem a tentar voar foi um árabe, mil anos antes da invenção do avião. (wiquipédia)
Os costumes das mulheres libanesas ainda são medievais. Depois do casamento devem obediência total ao marido, mesmo que sejam estupradas, agredidas ou presas não podem recorrer. (Pesquisas no google)
O mundo, porém, segue com suas diferenças e adaptações, mas a mulher foi sempre uma escrava do poder, seguindo sua caminhada a passos lentos, degrau a degrau, alçando voo. Só o estudo e o trabalho liberta a mulher. As invenções atravessam os muros, a sabedoria, criatividade e inteligência são capazes de interferir na construção de um mundo melhor.
À Sombra do Cedro do Líbano – Coletânea da Amizade Brasil e Líbano
Organizadora - Mara Joaquim
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 06/02/2022
Alterado em 06/02/2022