>MÁQUINA ZERADA*
Basta consertar as peças
Substituí-las por outras
Restaurar aqui acolá
Lavar trocar toda roupa
Um extrato das antigas
Espalhar por todo o corpo
A velha fica assanhada
Comente vem cá meu broto
Quem me dera se eu pudesse
Novamente um broto ser,
Este galho já padece
E não cansa de sofrer
Já roguei a Deus em prece,
Mas o que eu posso fazer?
Tudo em mim agora desce,
De que forma irei viver?
Os teus braços são alentos
Pra este velho sofredor,
Que vivendo em mansos ventos,
Já não sabe o que é amor.
Assanhando deste jeito,
Acendendo esta centelha,
Tu me deixas satisfeito,
Mas jamais ficarás velha...
SOGUEIRA
Marcos Loures
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 15/10/2007