>NOITE DE SERENATA *
Minha janela estava aberta pra canção
Esperei a serenata a noite inteira
A lágrima caiu, rolou cheia de dor
O vento soprou a cortina bem ligeiro
No chão poema e flor ofertados para mim
Era tão lindo que a lágrima pediu bis
Abri bem rápido para uma flor te ofertar
Mas o teu vulto vagava longe me recolhi
E assim distante entre desejos e paixões
As poesias se entrelaçam loucamente
Amor e sonhos revigoram intensamente
Neste semblante de torturas a distância
Meu coração já reclama entardecendo
Envio amor recolho encantamento.
As flores que espalhei à tua volta,
Marcando cada passo que tu davas,
Depois de tanto tempo, sem revolta,
Renovam meus amores feitos lavas.
Não vias, mas pisando nestas flores,
Espinhos espalhavas dentro em mim.
Agora revivendo em tais fulgores
O brilho desta boca carmesim,
Adentro em esperanças lisonjeiras
Palavras que escutei em tua voz.
À margem destas noites seresteiras
Não quero crer que a vida seja algoz
E me encanto com versos e cantigas,
Desejos que divina, tanto abrigas...
SOGUEIRA
Marcos Loures
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 01/10/2007
Alterado em 02/10/2007