Não tenho laços nem correntes apertando
Folha voando vento solto em pleno ar
Papel em branco sem uma arranhadura
Por isto canto livre e solto ao poetar
As desventuras tão minúsculas já sumiram
Nem cicatriz para lembrar poeira fina
Hoje um dilema amanhã sorriso lindo
Meu coração é ferro ouro não desafina
Conheço a dor na ausência do pai amado
Já d’outras dores meu coração imaculado
Mas pra poesia meu coração abriu espaço
Lavando a alma meu amor em tempo exato
Pra está inteira fujo da guerra do cangaço
Abro a janela se o amor for sacrossanto
Pra o mundo é santo é templo é sacrário
Para amado aos pés postada e todo encanto
Mote do Fórum do RL
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 07/09/2007
Alterado em 08/09/2007