>NÁUFRAGOS DO AMOR*
Nestas tempestade eu naufrago
Olhando o temporal já vindo lento
Procure teu abraço e já encontro
Percorro sem temer todo tormento
Dissipo toda água acumulada
Enxugo teu tormento ao meu latente
Pra ambos caminhar com mais alento
Dispersos sem alterar vida e lamento
De tanta sensibilidade já vejo o raio
Vagando sem saber qual rumo certo
Aqui vejo em teus versos bem de perto
Revogação pra vida mais talento
Viver vibrar sorrir juntos encharcados
Torcer todas as peças correr descalço
“A vida só se dá pra quem se deu”,
Já dizia um poeta magistral,
Que em versos sempre foi fenomenal
Dourando uma esperança, mata o breu.
Coitado de quem ama e se perdeu,
Na busca de uma estrada desigual,
Porém amor transmite-se ancestral
E tem numa amizade o apogeu.
Não tema, minha amada, a dor se esconde
Somente em desamor, não em amor.
Um sonho que se faz encantador
Não deixa que esperança perca o bonde
E pinta em fantasia e claridade,
No enlace de um amor se é de verdade...
SOGUEIRA
Marcos Loures
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 06/09/2007