>ONZE BADALADAS E MEIA
Todos os dias o relógio badala
É rotina ao ouvido apurado
Café, almoço, merenda, trabalho
Mas às onze e meia é tudo sagrado.
A noite repousa em silêncio
O vento sussurra na janela aberta
O frio penetra no quarto sagrado
Lençóis perfumados estão de alerta
A inércia do sono domina o cansaço
Os sonhos evadem-se encontra o amado
Trazendo uma rosa vermelha do lado
É primavera espirrando perfumes alados
Os olhos se abrem sem sorriso nos lábios
Uma lágrima cai tanto amor dedicado!
Foram sós onze badaladas e meio tocadas
Um bilhete na janela uma rosa do amado.
Mote do Fórum do RL
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 03/09/2007