*IMENSO AMOR*
Amor que te embriaga e te consome
Já dorme no teu peito noites tranqüilas
Realidade plena no sonho sonhado
Completo em tua musa à noitinha
Viajo nas palavras de amor imenso
Enquanto a mente cria e recria
E vago num futuro bem distante
Lembranças deste amor em poesia
Quando este amor amigo fenecer
A mente já sem tempo desistir
A tecla emudecerá sem persistir
Apenas amor escrito, deixaremos.
Na mente dos amantes do porvir
Outros poetas escreverão amor sem fim
Às vezes não entendo o bem do amor
Que tanto nos maltrata e nos redime,
Por mais que a solidão, no fundo, estime,
Sou quase um cão vadio, sem valor.
Que ainda crê na força e no calor
Que emana de uma esteira feita em vime,
Por mais que com a dor, no fundo rime,
Eu creio neste pulso salvador
Que é feito da magia de sonhar,
E mesmo imaginar que noutro espaço
Ainda possa haver estreito laço
Em forma de carinho. Mas negar
A busca de um afeto, uma clemência
Talvez seja omitir própria existência...
SOGUEIRA
Marcos Loures
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 01/09/2007