*EMBRIAGUES DO AMOR*
Embriagada estou neste teu canto
Vício que me impele todo dia
Como “pinga” que penetra no organismo
Não tem médico que cure esta euforia
As letras já deslizam nos meus dedos
A toda hora o pensamento reinicia
Uma mensagem mesmo muda, silenciosa
Pra dedilhar poemas livres cada dia
O tempo é curto pra falar de todo amor
As palavras correm frouxas deslizando
Pra um só poema desfilar ao teu encontro
A hora da caminhada está chegando
O corpo sai à mente fica revoando
O tempo roube a sena, não o desencanto
Nas sendas deste amor em seda e renda
Mensagens e carinhos que trocamos.
Mistério do querer que se desvenda,
Enquanto bem mais fortes, nos amamos.
Sabemos das histórias, cada lenda
De escravos e cativos, servos, amos.
Amor nos adoçando; na moenda
Garapa e puro mel nós encontramos.
Assim anunciando um novo dia
De sonhos e palavras mais constantes
Vagamos por espaços siderais,
Fazendo os nossos elos, poesia,
Eu peço encarecido que tu cantes
Amores que sabemos bons demais...
SOGUEIRA
Marcos Loures
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 30/08/2007