Tela minha
*ESPERANDO O POR DO SOL
A tarde vai sumindo lenta e só
Espera a noite sem raios de luz
As águas se agitam, cantam amor
Na obscuridade, hora que conduz.
Aos sonhos inquietos aludidos
na escuridão fingida dos leitos
sob a angústia dos tempos perdidos
o homem contempla, sua dor no peito.
Que hora mágica a solidão vela
Distante do turbilhão da cidade
Tudo é calma ao fitar da sentinela.
Sossego passageiro que lhe apraz
Revela o olhar com serenidade
Por uns minutos apenas, a paz.
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 21/01/2017
Alterado em 21/01/2017