* MEIO AMBIENTE *
Deixa-me correr liberto e livre
Descendo nas ladeiras e encostadas
Jogando minhas águas noutros rios
Formando afluentes em disparadas
Quero meu líquido impecável
Sem impurezas, lixos acumulados
Água potável para saciar tua sede
Conserva-me como pérola intocável
Eu! Mata virgem, frondosa, exuberante
Matéria prima usada ao bel prazer
Dou sombra, frutos, chás, força gigante
Repõe-me a cada corte em teu poder
E nas florestas, perseguidas, dizimadas
Nós animais extintos em gritos, ais
Como equilibrar tamanha natureza
Se ao homem a arma é mais audaz
Sem mim a vida é rápida dizimada
Sem o oxigênio que te eleva e conduz
Há dias que o ozônio é quem domina
Ah! Poluição não me sufoca, que sou luz!
Poesia "On-line" do Fórum do RL
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 18/07/2007