*O REI DO AMOR*
És rei, és majestade nato infinito
Amando este harém em versos tantos
Que ao trono todas serão súditas livres
Pra delirar neste palco de amores, cantos
Será tua espada a palavra dita
Desfilando em harmonia neste recanto
Bailando as odaliscas ao teu alento
Amando em cada estrofe templo santo
Neste paraíso em céu aberto
Que a vida se dispôs em ofertar
Bendito sejam os braços em abraçar
Que nunca a mor desfaça estes desejos
De olvidar tanta quimera em nossas vidas
Amo-te, tu me amas, elas te amam, belos dias
Bendita seja a força em que se emana
O fogo da paixão; tão violento,
Bailando nos consome o pensamento,
Que voando, horas, dias, não engana.
Eu quero te saber cada semana,
E ter o teu carinho, sentimento.
Roçando os teus cabelos, manso vento,
Chamando para a luta soberana
Não quero mais na vida, um abandono
Nem mais seguir sozinho, irei contigo,
No gozo da ventura que persigo,
Percebo-te rainha neste trono,
Amar é caminhar em passos largos,
Na busca interminável sem embargos...
SOGUEIRA
Marcos Loures
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 30/06/2007
Alterado em 29/07/2007