*QUANDO ME OLHO POR DENTRO*
Dentro de mim mora um abismo
Descubro-me a indagar vasculhando
Onde estão as grandes respostas!
Andarilho em caminhos fascinantes
Vassalo do próprio coração desordenado
Voraz com precisão aos meus anseios
Sobrepujo a mesquinhez hora vigente
Despojando-me dos amores, devaneios
O dilúvio ora varre todos os sonhos
Levando na correnteza satisfações, desejos
Como numa caravela frágil saindo a ermo
Às vezes preenche fontes e cordilheiras
Num gozo Divinal, contentamento lindo
A alma silenciosa acende-se, ao novo mundo
Poesia "On-line do Fórum do RL
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 29/06/2007
Alterado em 29/06/2007