*TUA POEISA
É como o acordar das madrugas frias,
aquece o corpo lava o pensamento,
nas horas que me seguem longos dias,
procuro amenizar sonho e tormento.
Talvez as horas sigam mergulhadas,
Nos sonhos desvairados da rotina,
Nas ilusões das cores devastadas,
Dos olhos deslumbrados da menina.
Não sei se calo, hiberno, inda não sei,
Sei que falta na colcha de retalhos,
um pedaço, o sonhar que procurei,
Nos dias de ventura sem retorno,
Vivi cada pensar nos seus abrolhos,
E vi teu olhar quente sem estorno.
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 25/02/2013