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*NO NADA
Quando percebi, estava ali, no mar
Olhando o luar, tímido, calado
Pasmei. Fiquei pequena a meditar
A grande obra divina, o inacabado.
Entrei no abismo, dádiva da mente
No rastro, nada eu vi, tudo obscuro
Janelas batiam vazio consistente
Senti no nada a soma do futuro.
Desperdiçado, quase que sofri
A lágrima cadente, o mal persiste
Regado pelo bem, ao mal que vi.
Quisera ter a força dos extremos
Pintar amor, que ao tempo não resiste
Nutrir do nada, o tudo que não vemos
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Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 29/11/2012
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