*O BARCO
Autor - Dionísio Lopes
Há um pequeno flutuante sobre
a imensidão do mar.
Ele me remete ao centro da minha fragilidade,
mas me conforta,
pois sei que tenho algo onde me
agarrar seja com minhas mãos ou
apenas com minha visão para admirá-lo
sobre as ondas inquietas do mar.
O seu formato me lembra duma folha
que boia sem destino até encontrar
uma margem para ancorar seu corpo delgado.
Salve, salve os barcos que não afundam e se
algum deles afundar salve
os que chegam para socorrer os náugrafos.
Agradeço ao poeta, e sócio efetevo da Academia de Letras
dos Municípios do Estado do Ceará, Dionísio Lopes, pelo
poema, refente a minha tela.
Na Cração Literária, SESC, coordenador Márcio Araújo
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 27/11/2012
Alterado em 27/11/2012