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*FAÇA AMOR E NÃO A GUERRA
A Guerra!
Quando observo o homem corpo-matéria vejo-o como máquina perfeita, tal qual a natureza em equilíbrio ecológico. Órgãos precisam de outros órgãos para se completar de maneira organizada.
Ao analisar o caráter humano, encontro um arsenal de adjetivos em quantidade igual, embora uns com maior ou menor intensidade de uso. Trazemos como herança (desde o primeiro homem) o bem e o mal: amor- ódio, justiça-injustiça, perdão-vingança, bom-caráter, mau-caráter, pureza-devassidão, egoísmo-partilha, guerra e paz.
A divulgação do amor é avassaladora, nos romances, poemas, artigos, dissertações, tratados, descritos como a força maior, para obter a paz mundial. Mas ao homem, é dada tamanha fortaleza no poder econômico, e cultura do saber que as virtudes, “ditas sagradas e salvadoras” para se firmar na paz é algo, me perece, inatingível.
Parece mesmo inalcançável, o amor. Os lares não mais se sustentam, e, não me afirmem que é provocado pela liberdade feminina! Não. Acredito que é pela falta de amor verdadeiro e diálogo.
Os países continuam se digladiando por limites territoriais, força política e religião. A terra foi doada pela natureza, ou “O Criador”, como queira, apossada e escravizada pelo mais forte em detrimento do mais fraco.
A escravidão é milenar e continua com outra roupagem obedecendo à evolução dos tempos. Os costumes mudaram, a tecnologia ganhou espaço triunfante, a letra ganhou status, mas o ser humano continua com a mesma essência que foi confeccionada. Em nada alterou esta característca de homem com fabricação defeituosa.
A mesma capacidade que o homem tem de amar tem de destruir e odiar. Quem ama protege. Nada, além do amor, é capaz de apaziguar, obter perdão.
Se o amor constrói e a guerra destrói, não há o que pensar nem decidir, nem escolher. Faça amor, não faça guerra. Amor verdadeiro aos filhos, esposas, amigos, natureza, ao país, a profissão, a vida.
Na revista Varal do Brasil, pag 75 - mês de marçoaqui: http://www.varaldobrasil.ch/media//DIR_158701/e915160b5a507729ffff871f7f000101.pdf
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 29/02/2012
Alterado em 01/03/2012
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