*TARDE FRIA
A tarde está suave o sol sumiu
O Céu em tom azul vendo o pranto
Dos pingos em gotejo derramando
A lágrima fina molhando em canto
A terra encharcada a rua imersa
Nas águas os lixos se afoitando
Bueiros, boca aberta numa sesta
Entope a garganta sem comando
O rio toma conta da cidade, o frio
Penetra sobre a pele pede calor
Carro afogado, calçada encoberta
O tempo promete noite sem calor
Na cidade quente da Fortaleza luz
Na rua deserta nem estrela reluz
sonianogueira
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 19/01/2011