*SEM ESTRELAS
O céu limpo sem estrelas bordando
infinito suave, vem temporal
vento viajando, nuvens abordando
hora da orquestra, pingos divinal
de repente a vista turva não alcança
claridade em refúgio e timidez
cede na escuridão em liderança
preparando hora som e liquidez
das águas num açoite inesperado
detritos embargando os esgotos
frio que tremula corpo e telhado
é assim o sentimento destruído
enfrenta o furacão, os imprevistos
de pé ressurge apascenta o ruído
sonianogueira
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 14/11/2010