*MEMÓRIA
Lembrei de uma mão vinda discreta
No toque corpo e coração estremece
O olhar mudo, firme quase em prece
Devolve outro olhar fixo que enxerta
Traços envolvendo naco de emoção
Sonhares escondidos na gaveta
Longos dias, cada hora que profeta
O momento exato veio sob a mão
Mão que o toque doutra mão, sua
A carícia mais singela embrulhada
Com cores que a mente ré, flutua
Ré permanece em selo memória
Correntes que a vida nunca liberta
Lembrança viva escrava ilusória
sonianogueira
Mote da poesia "On-line"
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 27/10/2010
Alterado em 28/10/2010