És tão bela linda árvore Será que não te vêm assim? Na copa a sombra da tarde Na flor o cheiro de jasmim Do fruto um doce sabor Da casca a cura na dor
Veja a raiz firmando a terra Soltando o oxigênio pra vida A beleza na copa da serra O homem plantando na lida Ah, que saudade do cajueiro Do mel que meu pai fazia
As flores colorindo a casa Na madeira lustre do móvel A porta aberta que aguarda O gato na cadeira imóvel Família fazendo piquenique A sombra no sol a pique
Tudo és ao nosso viver Por que te deixam morrer Sem água sem proteção? Cortam-te sem replantio A selva se torna um vazio Sangrando teu coração
Meu coração está contigo Choro tua mesma dor Facão que corta é inimigo Mas a mão é desamor Quando o oxigênio faltar Quantos por ti vão Chorar! sonianogueira
Esplêndidos como árvores frutíferas
Essas que admiramos até pela sombra benfazeja
Teus versos, poetisa, calaram-me n´alma
Tornando fecunda como uma mangueira em flor
Onde os frutos amadurecem sob o olhar compassivo de Deus.
de Edson Gonçalves Ferreira
para sogueira
Divinópolis, 21.09.2010
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 21/09/2010
Alterado em 21/09/2010