*MEUS HORIZONTES
Mesmo longínquo, eu cá te espero
Solto os cabelos, entrego ao vento
Num murmúrio preparo o tempero
Mistura de sal com doce esmero
Na estrada uma luz sobre a janela
Crescendo no silêncio mui distante
Luz que nunca apaga, é sentinela
Olhando o nevoeiro sonho amante
A porta entreaberta nunca fecha
Em volta luz e vento confabula
Gozando da aragem entre frecha
Abraça meu pensar a mente nua
Desseca toda alma mais secreta
E busca na emoção imagem tua
sonianogueira
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 08/09/2010
Alterado em 19/09/2010