*VIAJANTE DO TEMPO
Vejo-te assim. obstáculo, limite
Varrendo horas, semeando segundos
Mesmo que no poço não haja fundos
De ti, oh, tempo nunca estamos quite
O maior oráculo de consultas tantas
Curador dos males, do esquecimento
Tudo apagas dos rastros és ungüento
Tudo em ti é espera e esperas quantas!
Dei-me a ti passageira incansável
Debrucei-me na leitura do saber
Quanto mais te lia pra compreender
Mais confusa me deixavas aliável
E nas horas que me roubas o amor
És de mim meu único mediador
sonianogueira
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 03/09/2010
Alterado em 03/11/2018