INTUIÇÃO
Pressenti que o clima estava frio
Neblina indecisa, vento confuso
Nuvem, ora visível, ora sem brio
Abri a janela o vento meio intruso
Vi no silêncio, a vela indo longe
Sem destino roubando a saudade
Pedaços de mim em rubro monge
Olhar coruja intuindo falsidade
Deitei na relva molhada, adormeci
De companhia apenas a chuva fina
Lavando a alma, o sonho de menina
Acordei ao redor olho indagador
Que mundo, e sonho massificador
Na visão intuitiva acordei, renasci
sonianogueira
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 15/07/2010
Alterado em 17/07/2010