*CARTA DE AMOR
Faço estas mal traçadas linhas
Com coração apertado de amor
Que siga entre as entrelinhas
Uma saudade de cunho abalador
O sonho permanece ventureiro
Traçando sorte e vida duradoira
Como canção antiga trovadoira
Cantando ao luar verso matreiro
Na tarde calma, olhando da janela
E vendo na distância tua imagem
Parece encantada uma miragem
Do rosto no retrato que se anela
Na mente desejosa do teu verso
Grafado no registro em surdina
Encanto que detenho no regresso
Lembrança, talvez, inda menina
Responda sem demora à missiva
Com mesma retidão do coração
Quem sabe uma nota inda assertiva
Renasça das cinzas, em furacão
sonianogueira
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 25/06/2010
Alterado em 31/08/2014