*NO Tic Tac
Adormeci na vigília das horas
Em cada espaço tic tac roçando
O pêndulo seguia desvirtuando
A vontade das minhas auroras
Vagueei na espera, tudo distante
As horas nem alteravam o caminho
Os minutos indiferentes ao ninho
Dos sonhares e espera gigante
Passou inverno, a primavera sorriu
Murchou a flor, a terra ressecou
Lá no declinar a curva se demitiu
Não alcançou a linha do limite
O tic tac ali em vão badalou
No despertar da vida, um convite
sonianogueira
(Na Artpoesia, Revista Culrural)
coordenação Carlos Alberto BA
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 15/04/2010
Alterado em 12/06/2010