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Soneto 835
*PRELÚDIO
Rascunhei todos os meus longos sonhos Sem um anúncio os guardei amarrotados Perderam-se suponho, e tão sonhados No murmúrio de sois amarelados
No prenúncio nem um cartaz outdoor Com início, sem meio no sem fim Rumaram noutro sonhar de amor A poesia, sim é prelúdio afim
O começo eu não sei, não sei qual dia Lá pelo meio da eterna fantasia Vai seguindo no olhar da melodia
Sem final assim terá sempre espaço A criação nasce desperta alquimia Levando pro além aragem, abraço sonianogueira
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 07/03/2010
Alterado em 30/04/2010
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