*TENHO MEDO
Da palavra que fere como lança
Das correntes que privam liberdade
Da hora dos ponteiros na balança
Do olhar frieza, vida sem claridade
Como não temer a ira, falsidade
Que corta coração na esperança
Da palavra que fere como lança
Das correntes que privam liberdade
Medo eu sinto da voz que não alcança
Das incertezas que o tempo oculta
Desperdício fechado que atravanca
Sem partilha, da mão que não disputa
Da palavra que fere como lança
sonainogueira
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 16/02/2010
Alterado em 16/02/2010