CAI A NOITE
Gigante sobre o planeta a deitar
Silencia uma escuridão tenebrosa
Recobre a cidade a ocultar
Lutas contínuas, perigosas
Repousa corações adormecidos
Momentos de disfarce dolorido
Para noutro dia enlouquecido
Reiniciar outro momento retido
Com seu manto enegrecido
Serve de lençol ao bandido
Que repousa no banco ferido
Sendo seu lar escolhido
Noite de sono tranqüilo
Para quem a sorte escolheu
Ou do fatídico destino
Que a noite o recolheu
Noite sobre prédio a desfilar
Vendo ao longe, estrelas ofuscar
Luzes nos postes a piscar
No emaranhado de fios a brilhar
Noite de serenatas distantes
Do trovador a poetar
Dedicado aos amantes
Com o violão a tocar
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 02/07/2006
Alterado em 09/07/2006
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