SEM SOLIDÃO
Não quero a solidão cantar
Desnudo-me deste desalento
Inservível pra meu bem estar
Recubro-me de um voraz alento
A solidez rotineira construída
Resgata meu eu interior
Indômita me eleva na corrida
Pra um sentimento posterior
Deserto meu coração não fica
Dispo-me das grandes desilusões
Busco enveredar noutras fontes
Dou asas ao fluxo da vida
Incontestável, em futuras decisões
Liberto o passado busco horizontes
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 25/06/2006
Copyright © 2006. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.