*CAMINHANDO
Vejo uma estrada reta nos sonhos
Sem empecilhos nem fronteiras
Na pureza dos intentos tristonhos
Encontro controvérsias, barreiras
Passo-as todas segurando a rédea
Para não barrar a carruagem-vida
Não apagar da sena a comédia
Acenar na chegada e despedida
Olhar no caminho para não tropeçar
Juntar as pedras burlar os espinhos
Vê nas flores o encanto do abraçar
Na rudeza mansidão do adivinho
Quero caminhar sem as tormentas
Passar em cada estação imune
Registrando cada página da ementa
Para não criar cicatrizes impunes
Fazer de este caminhar a colheita
Uma morada de sorriso aberto
Do amor uma doação perfeita
Ver-te no alvorecer quando desperto
sonianogueira
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 28/07/2009