*ÊXTASE*
Estado que em mim quase invisível
Encontra-se nas bordas da ilusão
No sono que latente e corrosível
Despoja-se como torva aluvião
Por ser um ser prescrito inacabado
Nadando sob mira e liberdade
Extraio do consenso sumo achado
O doce e agro gosto em metade
Colhendo das virtudes ósculo duo
Vetando toda essência da oferta
Perco-me, olho atrás e me acuo
Nos anos, e passaram inanimados
Em êxtase declino sobre alerta
Estava toda essência, seiva e fados
sonianogueira
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 08/07/2009