*INSPIRAÇÃO*
Chegas de improviso sem permissão
As palavras se aninham na memória
Basta um mote apetecer admiração
A pena baila com sutileza rogatória
Uma janela que se abre no porvir
Um sol que declina no cansaço dia
Um olhar que se infiltra em aspergir
De o som um assobiar da melodia
Nas tardes de primavera, outono
Nas intempéries da vida ao acaso
O dedilhar na tela se faz carbono
Transferindo sentimentos sem prazo
Em cada naco do papel a emoção
Para humilde caneta em oblação
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 26/04/2009