*DA MINHA JANELA*
Não vejo teu olhar que vagueia
Na direção do tempo ao longe
Nem o coração, o pulsar da veia
Qual o pensamento de um monge
Que oculto na emoção da manhã
Admira a paisagem ao natural
Com cheiro de sol sabor de hortelã
Ausculta a alma sobre o mural
De uma visão que se delineia
Não posso alcançar teus desejos
De tão longínquo não me rodeia
Nem ao vento que feito carteiro
Trazem destas paragens os anseios
Recolho-me com o coração fagueiro
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 18/04/2009