*A ESCULTURA DO AMOR*
Modela-se sem fórmula definida
Cria rostos de perfeição sombria
Linhas sinuosas arte indefinida
Mãos que acariciam em sincronia
Numa corda bamba é sua moradia
Precisa de ar, de espaço, de emoção
Mesmo que mude a primavera dia
Permanece em juventude e ação
Sensatez não é sua virtude primeira
Afoita-se com uma onda inesperada
Navega firme em cada cordilheira
Foge rápido na mais fina trovoada
Deixando cicatrizes no corpo delgado
Não perde a direção de novo achado
Mote da poesia *On-line*
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 27/03/2009