*A HORA DO PLANETA*
Nasci puro como uma criança
Como sina de encanto e graça
É servir para todas as raças
De credo, língua, pobre, ricaço
Faço deste vento meu abraço
Da imensidão minhas taças
Adotei todos os seres da terra
Desde o canto sereia ao que berra
Sejam animados, inanimados
Há sempre um lugar pra sonhar
Uma estrada pra quem caminhar
Uma beleza a mira dos achados
Dou-te á água inesgotável vida
Que poluída geme entristecida
Árvores fenecem sobre o solo
Gritam pelo replantio rápido
Os pulmões do tempo pálido
Carregam poluíção a tiracolo
O calor me sufoca em erosão
Quero do consenso ventilação
Vejo ozônio no ar se espalhado
Na purificação da consciência
Peço as forças ocultas clemência
Cada coração compartilhando
Mote da poesia *On-line*
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 22/03/2009
Alterado em 26/03/2009