*NOITE CALMA*
Cai à noite, serena audaciosa
No silêncio da confissão surda
O eco da voz que voa curiosa
Faz da noite sua cúmplice muda
Verseja para o sudeste a emoção
Com o coração aninhando afeto
No açoite do vento em comunhão
Recita poemas ao poeta dileto
O tempo está sem tormenta, calmo
Apenas o pensamento viageiro
Navega noutro pensamento alvo
Da paz que habita noutro timoneiro
Por tamanha façanha deste lema
Ancoro o barco quebro as algemas
Mote da poesia *On-line*
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 11/03/2009