*DIANTE DA JANELA*
Olho, nada encontro na multidão
Tudo foge ao meu sonhar disperso
Mãos vazias acenam na contramão
Todos semelhantes ou adversos
Na procura o cansaço faz navalha
Corta na visão o essencial da retina
Não sei onde está ou se agasalha
Ou em qual lugar amor se destina
Tudo é volúvel sem a essência real
Não vejo no amor a fortaleza viva
Apenas uma passagem em surreal
De multidões a beira da estrada
A espera de uma luz em comitiva
Na janela não vi o rumo da estrada
Sonia Nogueira
Mote da poesia *On-Line*
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 26/02/2009
Alterado em 27/02/2009