*Homenagem ao Dia da Mulher
Ontem dia 02 de março de 2011, a Sociedade de Assistência aos Cegos, na pessoa da Presidente Maria Josélia Sá e Almeida, mulher do saudoso Dr. Francisco Valdo Pessoa de Almeida, homenageou a biofarmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes, autora da “Lei Maria da Penha”, que protege a mulher da agressão masculina. Ela foi vítima por bala, pelo marido, quando dormia, um professor universitário, colombiano.
A mesa estava composta, pela ordem, Maria da Penha, Josélia Almeida, Rena Moura Gomes, Delegada Titular da Delegacia da Mulher, e Maria de Fátima Silva escritora, deficiente visual.
O escritor Paulo Roberto Cândido cerimonialista do evento convocou alunos do Instituto dos Cegos, na declamação o senhor Celso, o jovem Ítalo cantou em inglês; Adauto cantou e tocou no teclado. Um canal de TV registrou o momento, e entrevista a convidada especial, Maria da Penha. Cada apresentação da Maria da Penha é um marco na história desta mulher e da mulher que para mim é uma das mulheres do século. Fez de o trágico acontecimento, objetivo maior, não sucumbir na dor, mas, sobreviver com dignidade, garra das pessoas que não se entregam ao conformismo e sim, lutou pela justiça para que todas as mulheres encontrem proteção e punição contra a força brutal dos parceiros.
O auditório sedento de melhores informações elaborou perguntas encaminhadas a Maria da Penha e a delegada Rena e obtiveram respostas satisfatórias.
Eu prestigiei as mulheres com um poema, em especial à estrela da festa Maria da Penha. A comemoração encerrou com dois representantes do Maracatu dançando ao som do mestre do piano professor Rocélio. Cantamos e aplaudimos a música “Vem ver Maracatu”, autor Paulo Roberto Cândido. Linda a melodia.
Vem ver Maracatu
Vem, vem ver o Maracatu
Vem, vem ver o Maracatu (bis)
Maracatu faz o povo feliz
Maracatu mostra o que a gente diz
nosso canto é de paz e de luta
Luzes da alma que nos conduz
Refrão
Canta e dança Maracatu
não descansa de sonhar azul
leva o estandarte com toda emoção
abrindo as alas pra inclusão
Refrão
Maracatu tira do ombro a cruz
deixa soar os tambores com luz
a cegueira não traz mais a dor
Luzes da alma é enredo de amor
Refrão
Luzes da alma lhe convidam a bailar
conjugando forte o verbo amar
Faça bater o seu coração
com as batidas sublime da doação
Refrão
Sou cego sou da corte do Rei
Sou guerreiro, sou vencedor
Trago em meu coração
uma fonte pura de amor.
Refrão
Autor: Paulo Roberto Cândido
Maria da Penha na cadeira de rodas
SoniaNogueira