Papai Noel
Sábado dia 04 de dezembro fui ao North Shopping. Estava abarrotado de gente, de todas as idades, de todas as cores, de todas as alturas. Era um colorido de gente enriquecendo o colorido das luzes natalinas. Um vai e vem de pessoas comprando, passeando, rindo, merendando, preenchendo cupons para sorteios, brincando, correndo.
É. Tinha criança correndo naquela multidão, a mãe aflita chamando, acalmando. Estava afobada, a criança, por não ganhar o brinquedo que os olhos gostou, mas o bolso da mãe não aprovou nenhum pouco.
Andei muito e não cansei, porém ao enfrentar a fila para comprar sorvete, as pernas reclamaram.
Ei sinhá menina não aguento mais. Meus pezinhos estão afobados de tanto doer.Tem um acento não?
- Qual nada pezinhos, acalmem-se, há outra fila para receber e nenhum lugarzinho para sentar. Os raros bancos estavam todos ocupados. Mas de repente, não mais que de repente, um cantinho apertado da pessoa que levantou.
Terminei o sorvete fui preencher o formulário para concorrer a uma casa e um telão.
- Vixe menina tu acredita em sorteio deste tipo/
- Há, uma amiga!. Abraços e beijos, uma palavra rápida. Eu não, mas nada custa preencher, e ainda escrevi em baixo. Vai-te com Deus.
Depois encontrei o Daniel, um jovem que escreve crônica muito bem. Conheci-o num curso de Crônicas que fizemos no Centro Cultural do BNB. Vai publicar suas crônicas e prometi não faltar ao lançamento.
Outra fila de crianças e mães para tirar foto com o Papai Noel. Umas iam de bom grado, outras com a mãe, algumas não aceitavam por medo chorando horrores.
Nunca tirei foto com Papai Noel. No meu interior nem se falava no velhinho. Senti vontade de bater uma foto, mas temi entregar a máquina a alguém e adeus foto e máquina.
Mas, bati pelo celular a foto acima.
Sonia nogueira